sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Máfia do lixo

O sistema de coleta, transporte e destinação final dos resíduos, é de responsabilidade dos prefeitos. Invariavelmente os prefeitos recorrem a serviços terceirizados para cumprir essas funções. Editais mal formulados de licitação, falta de transparência e fiscalização deficiente compõem o cenário que tornou o lixo – não apenas no Brasil, mas em boa parte do mundo – um chamariz de corruptos.
O mercado se baseia no peso do lixo. Cobra-se pela tonelada de resíduo transportada de caminhão (as empresas do setor são remuneradas com base em estimativas de carga nem sempre precisas) e pela tonelada de resíduo que dá entrada em aterros sanitários (onde balanças rodoviárias deveriam aferir o peso e cobrar pelo descarte). Para cada tipo de resíduo há um valor específico, dependendo da periculosidade da carga. O custo da tonelada de resíduos industriais perigosos, por exemplo, pode chegar a mil reais, enquanto o lixo domiciliar flutua numa faixa de quarenta reais.
A maioria das prefeituras envia seus resíduos para lixões clandestinos.
A Política Nacional de resíduos sólidos, entra em vigor em 2014, e todas as prefeituras deverão ter seu plano de gerenciamento de resíduos, e eliminar os lixões.
Verifique se os candidatos a prefeito "tocam" neste assunto, caso contrário, não dê seu voto a ele!

Nenhum comentário:

Postar um comentário