A vida humana está ligada aos ciclos da terra. As estações do ano e a
safra dos alimentos são bons exemplos do vínculo com a natureza, assim
como os veranicos que chegam a 30ºC em pleno inverno e as secas severas
que acabam com plantações inteiras ilustram o impacto de um manejo
inadequado das lógicas naturais. Quando o planeta pede socorro, seja
pelo desmatamento de florestas, a poluição das águas, o excesso de lixo e
a construção desenfreada, quem está no limite de sua existência é o
próprio homem.
Construir uma metrópole mais sustentável depende de pequenas — e
algumas nem tão pequenas — iniciativas individuais. Cada cidadão pode
fazer sua parte no dia a dia descartando o lixo corretamente e evitando o
desperdício de recursos naturais. Atitudes simples com reflexos amplos.
O lixo que você separa em casa, por exemplo, é transformado em renda
para recicladores que trabalham em cooperativas associadas a usinas de
triagem. Há também quem se empenhe em causas comunitárias, como o
designer Gus Bozetti, que mobilizou vizinhos da Praça Japão para cuidar
daquela área verde preciosa ao bem-estar dos moradores do bairro Boa
Vista. E ainda profissionais que utilizam seus conhecimentos técnicos
para criar alternativas sustentáveis, como é o caso do arquiteto Otávio
Urquiza, idealizador das Ecoovilas, na zona sul de Porto Alegre.
Pequenas ações podem dar grandes resultados!
Fonte: Zero Hora