O MP Federal deu 10 dias para que os supermercados entregassem um relatório contendo a origem dos estoques de carne comercializados. As redes: Carrefour, Wall Mart, Zaffari, Pão de Açúcar, entre outros, estão citados.
Há algum tempo, as redes tiveram que assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para evitar que este comércio comprasse carnes oriundas de criadores, frigoríficos e atacadistas com rebanho estabelecido de forma não autorizada em áreas de proteção ambiental.
A pecuária intensiva especialmente em regiões do Mato Grosso, Tocantis, Amazonas e Pará passou anos atrás a ocupar terras onde não poderia ter nenhum tipo de criação. São terras dentro de reservas ambientais ou que fazem parte de reservas técnicas de segurança junto a florestas, rios e mananciais. Entretanto a necessidade de espaço para a prática de pecuária fez com que muitos criadores fizessem vista grossa e não obedecessem esta legislação.
O fato consequente pela criação do rebanho nesta área é a eliminação gradativa de matas naturais, aniquilamento da vegetação, contaminação de nascentes e mananciais, emissão de fases próximo a florestas de preservação e grande tráfego comercial em áreas isoladas e matrizes da flora e fauna brasileira.
Esta iniciativa do Ministério Público Federal visa verificar de fato se realmente estes rebanhos mantidos em área indevida realmente não estão sendo incentivados. A melhor forma de fazer isso é proibir que sejam comercializados pelas grandes redes supermercadistas, sob pena de multas ambientais.
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