O
livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, publicado em 1962,
completou 50 anos de sua primeira edição, nos Estados Unidos, um clássico
considerado um marco do movimento ambientalista no mundo, que continua
influenciando as novas gerações.
Nas páginas da prestigiada revista americana, The New Yorker, a
denúncia ambiental, sobre o uso de pesticidas que poluíam o meio
ambiente americano, revelada sob o título “Primavera Silenciosa”, surgiu
ao mundo em junho de 1962. Após ganhar repercussão no país recebeu seu
formato em livro, publicado em setembro daquele ano.
Para
denunciar a poluição ambiental provocada pelo uso indiscriminado de
pesticidas nos campos americanos Raquel Carson realizou extensa pesquisa
científica e conversou com dezenas de especialistas. Em seu livro, ela
conta que já em 1945 conhecia os efeitos desta poluição, porém em 1958
ao receber a carta de uma mulher relatando a devastação de uma região,
Carson, embora, já gravemente doente, reuniu forças para escrever sobre o
tema. Vale lembrar que naquela época, graças à sua sólida carreira como
bióloga marinha e por ter escrito o livro “O mar que nos cerca”, Carson
já era conhecida do grande público americano.
No
livro, a cientista lançou os princípios do que significa a ecologia e
de que forma a vida na Terra está conectada a cada elemento. Podemos
dizer que graças à Carson, o conceito de ecologia ganhou prestígio. Mas
ela foi além, escreveu sobre o direito moral de cada cidadão saber o que
estava sendo lançado de forma irresponsável na natureza pela indústria
química. E foi mais além, despertou a consciência ambiental de uma nação
para reagir e exigir explicações e soluções.
A
obra, Primavera Silenciosa, conseguiu mostrar todos os aspectos da
contaminação provocada pelo veneno DDT, com base em fatos científicos e
apoiado em extensa pesquisa e na opinião de balizados técnicos da época.
Carson sistematizou todas as informações em linguagem acessível ao
grande público. Ela transmitiu as bases dos conceitos modernos de
ecologia, do princípio da prevenção, ao afirmar que os venenos não
poderiam ser lançados na natureza, sem que se soubessem antes os reais
efeitos desta prática nos organismos vivos.
Fonte: Ecoagência solidária
A GAIA Multiserviços recomenda a leitura de Primavera Silenciosa, de Rachel Carson.
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