segunda-feira, 14 de maio de 2012

O marco Zero de Porto Alegre

O marco zero, ponto definido oficialmente como aquele onde Porto Alegre começa, está localizado em frente à prefeitura da cidade, no centro histórico. Alguns passos à direita, considerando a visão de quem desce a avenida Borges de Medeiros em direção ao porto, fica o Mercado Público. Um espaço no qual, desde a segunda metade do século XIX, se agita a função gastronômica da capital gaúcha.

Marco Zero é, também, o nome de um dos tantos restaurantes que ocupam boa parte das 110 lojas nas quais está dividida atualmente aquela casa ampla, inaugurada no ano de 1869, e que em 143 anos de existência matou no peito a maior enchente da história – em 1941 – e apagou alguns incêndios de variadas proporções. Mas resistiu a tudo e não pára de crescer em importância e em variedade de opções.
 A freguesia é variada e atende aos mais variados cardápios, incluindo o "xixo de carnes exóticas" da Taberna 32, que mistura numa sequência só, para quem tem estômago forte, as carnes de capivara, cordeiro, jacaré, rã e javali, pelo preço de R$ 78. E não é surpresa que haja clientes diante de tamanha diversidade, afinal pelo Mercado circulam diariamente 150 mil pessoas.

Segundo mostra a tradição – fato confirmado neste 2012 - , na semana santa, quando ocorre a Feira do Peixe, esse público aumenta
consideravelmente. Alcança 250 mil frequentadores diários, o que é um número bastante significativo para uma capital de 1,5 milhão de habitantes.

O Mercado Público começa a se agitar, de segunda a sábado, às 5 horas, quando os produtos começam a ser descarregados. A abertura dos portões, para o público em geral, se dá mais tarde, às 7h30. Já o fechamento é às 19h30, até sexta, e às 18h30 nos sábados.

 
 No portão central, que fica frente ao Largo Glênio Peres, se destaca uma marca na parede que revela até onde as águas subiram, em 1941, quando da enchente que afogou o Mercado. Durante os meses de abril e maio daquela ano, a precipitação pluviométrica somou assustadores 791 milímetros e deixou 70 mil flagelados, sem energia elétrica e água potável. O Guaíba alcançou altura recorde de 4,75m.









A GAIA Multiserviços recomenda a visita ao Mercado Público!!






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